domingo, 31 de maio de 2015

O descaso com o Rio Beberibe e a sua população





 Nascido e criado em bairros do entorno do Rio Beberibe, onde na infância e na adolescência realizávamos juntos com familiares e vizinhos, verdadeiros piqueniques às margens do transparente, gelado e límpido rio, ao “sol dos raios fúlgidos e colosso céu de anil”. Estando hoje a observar a poluição deste rio identificando, ao longo de seu curso, substâncias poluidoras orgânicas e inorgânicas de toda ordem, lixos e até animais mortos, compreendendo que a ação antrópica e seu impacto socioambiental podem levar junto com ela a nossa própria intenção de uma vida saudável.

Sentimos que deveríamos provocar através deste blog um debate acerca do descaso do poder público, em vista de uma  sociedade sustentável, educada e consciente de que a qualidade da vida humana depende de um ambiente ecologicamente equilibrado. Equilíbrio que advém não apenas de conhecimentos técnicos, mas de vontade política e fundamentalmente de iniciativas que viabilizem o desenvolvimento de uma consciência ambiental na população, nas escolas e nas comunidades. Também não podemos deixa de se indignar com a ausência do poder público que só abre o debate com as comunidades ribeirinha em época de eleição a fim de se tornarem conhecidos para a aquisição dos famigerados votos. As fotos que seguem abaixo são uma pequena amostra do descaso dos políticos pernambucanos e recifenses.
       
Quando ocorre um chuva mais forte o rio logo transborda
causando verdadeiras inchentes.
Mais Beberibe tem também suas belezas
A praça da convenção, histórica marcada pela primeira convenção
para a proclamação da Republica do Brasil.
O transito em Beberibe já começa a apresentar grandes engarrafamentos 

Nesta foto o objetivo é mostrar para o mundo
como um dos Rio histórico esta cada vez mais poluído, assoreado
e despesado pelos políticos brasileiro 
Mais uma amostra do assoreamento
e poluição no Rio Beberibe
Esta foto é da comunidade Beira Rio
às margens do Rio beberibe

Esta é a ponte sobre o Rio Beberibe.
Vejam que descaso!
Esta é mais uma foto  da ponte sobre o Rio Beberibe.
Isso é um verdadeiro descaso com a população, que fica tendo que trafegar pela estada
arriscando suas vidas.














domingo, 7 de abril de 2013

A ORIGEM DA PALAVRA "BEBERIBE" E DO BAIRRO EM RECIFE PERNAMBUCO.



          A palavra “Beberibe” é de origem indígena que significa “voar em bandos”  referindo-se aos voos dos pássaros existentes no local no passado, nas  margens desse rio. As águas do rio Beberibe representavam fonte de vida  e ajudavam na sobrevivência da sociedade em tempos remotos.
            Havendo hoje um imenso desprezo e desconhecimento  por parte dos nossos governantes, aliado a uma deseducação da população no trato com a água, e tambem a ocupação desordenada que polui, cria  assoreamento e asfixia um dos rios mais importantes da região metropolitana do Recife, o Rio Beberibe.

Obra de Abelardo da Hora simbolizando a liberdade

Ri Beberibe quando chove em Recife


A única e bela praça da Convênção de Beberibe


Rio Beberibe (hoje) totalmente assoreado
   Desde meados do século XV os benefícios do rio eram falados. É notórias a referência do rio, e as terras de Beberibe, que pertencia a um senhor de nome Diogo Gonçalves. Que recebeu de Dom João III, em seguida foi construído um grande engenho de açúcar e uma capela, depois da sua morte passa para novos donos, José de Sá e Albuquerque.Que tomaram posse da área e bens do engenho que entra em decadência com a chegada dos holandeses. A propriedade é transformada em fazenda, com abundantes Jazidas de excelentes pedras calcarias,  água potável e extensa florestas para o fornecimento de lenha necessária aos fornos de calcinação: uma grande caieira. Desse engenho, subindo pelo rio Beberibe, do Varadouro para cima, se tirava água para o abastecimento da vila de Olinda.
Em 1714, com a morte dos herdeiros o engenho é doado a Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe em Olinda com todas suas matas, pastos e olarias e tudo que pertencia às ditas terras, passando em seguida ao patrimônio do colégio dos Padres Jesuítas. Em virtude da expulsão e banimento desses religiosos a propriedade foi confiscada pela Fazenda Real em 1765, sendo depois vendida em hasta pública.

No ano de 1807 a propriedade passou a pertencer ao padre Felipe Néri de Farias, saindo das suas mãos em 1829, quando a propriedade passou a ser conhecida em função da sua casa de Vivenda de Sobrado, com senzala, estribaria, casa de Farinha, uma grande quantidade de matas e águas cristalinas. Águas essas que apanhadas do rio Beberibe na ponte do Varadouro, em Olinda, serviu para o abastecimento da cidade vizinha. No entanto os pretos tomavam banho nas águas dos depósitos, que eram de madeiras e feito pelos escravos, trazidos nas canoas tornando as mesmas impuras e interferindo na sua qualidade. Fato este que ensejou insatisfações na população e forte desejo da construção de um sistema de encanamento para levar a água do rio Beberibe até a cidade do Recife. 

domingo, 24 de março de 2013

Significado da palavra Beberibe:Beberibe, etimologicamente a palavra é de origem indígena a qual refere-se “voar em bandos” como referência aos voos dos pássaros existentes no local, ou seja, as margens desse rio. As águas do rio Beberibe representam fonte de vida e ajudam na sobrevivência da sociedade desde tempos remotos




SIGNIFICADO DA PALAVRA BEBERIBE

Na língua indígena tupi alguns consideram que é "vela bipe", ou seja, lugar onde cresce a cana; outros afirmam que o nome vem do tupiIabebier-y, que significa rio das raias, dos peixes chatos; e outros ressaltam que o nome vem de bebé e ribe, que significa voar em bando, referindo-se aos pássaros que se reuniam nas margens daquele rio. Como pode ser observado, o termo passou por várias transformações, mas, há alguns séculos, o nome utilizado tem sido o de Beberibe.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Convenção de Beberibe

PRAÇA DA CONVÊNÇÃO DE       BEBERIBE LOCALIZANDA NA (RPA2), RECIFE - PE.
A Praça da Convenção, no Bairro de Beberibe, marca o lugar onde eram sediadas as reuniões do movimento separatista conhecido como Convenção de Beberibe, que converteu Pernambuco na primeira província brasileira independente de Portugal, com a destituição do governador português Luiz do Rego, em 1821, e a instituição de um governo provisório, presidido por Gervásio Pires Ferreira. A Praça situa-se nas terras das primitivas e 'densas matas de Beberibe', onde foi assinada a Convenção e revela o processo de lenta urbanização ocorrido nas primeiras décadas do século 20, posteriormente atingido por uma desenfreada e brutal ocupação, especialmente nos últimos trinta anos. É possível que o espaço da Praça se tivesse mantido livre desde sempre, valorizado que era por residências respeitáveis, dentre as quais merecia destaque um palacete azul com um torreão, denominado 'Casa do Pavão', por conta das figuras destas aves e de outros elementos da natureza que nele foram pintados.
Todavia, a iniciativa para sua definitiva configuração como praça, partiu do prefeito Augusto Lucena por ocasião das comemorações do Sesquicentenário da nossa Independência, em 1972, quando ali fez erguer um monumento aos heróis da Convenção de Beberibe, com 8 metros de altura, da autoria do escultor Abelardo da Hora. É provável que modificações posteriores tenham conferido à Praça a sua atual forma irregular e estrangulada, em meio a um agitado centro de comércio popular, que teve a área reduzida provavelmente diante das necessidades de expansão do sistema viário. Isso se reflete, aliás, na distribuição dos componentes da Praça, onde se ressalta a existência de dois pontos focais, sem distinção hierárquica, distribuídos nas extremidades do terreno: o monumento à Convenção, de um lado; do outro, um recinto com mesas de jogos e algum mobiliário urbano complementar. Árvores remanescentes das matas de Beberibe e palmeiras imperiais marcam presença na praça, ali criando um espaço que oferece, como principal atividade, o jogo de dominó, com a participação constante dos residentes, sob o signo do rico legado dos heróis da Convenção de Beberibe.